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Luzes verdes iluminam o Palácio da Justiça.

 A Lei nº 10.456/02 instituiu a data de 26 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a maior causa de cegueira irreversível do mundo, o glaucoma é uma doença crônica que, em casos extremos, leva à atrofia do nervo óptico, responsável pela conexão entre o olho e o cérebro. O mal pode ser tratado se diagnosticado precocemente, mas, mesmo assim, é motivo de 4,5 milhões de casos de perda total de visão.

No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas têm a doença, sendo que quase a metade desconhece sua condição por ser um transtorno de evolução silenciosa, sem dor ou incômodo em sua fase inicial. Para promover o diagnóstico precoce, especialmente entre o grupo de risco – pessoas com mais de 40 anos, de etnia africana ou asiática, com histórico de glaucoma na família ou que sofreram lesões físicas no olho – o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), com apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), iniciaram a campanha 24h pelo Glaucoma. O CNJ, em solidariedade à iniciativa, iluminou sua sede com a cor verde durante todo o mês de maio, e convidou os Tribunais de Justiça de todo o País a aderirem a ela. E assim o fez o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Importância do diagnóstico precoce
De acordo com a CBO, na maior parte dos casos o glaucoma é assintomático e não causa qualquer incômodo, mas, ainda assim, danifica o nervo óptico. Apenas quando a doença está avançada o paciente começa a ter dificuldade de enxergar. No entanto, todos os danos causados ao nervo não podem ser recuperados e o tratamento consegue apenas manter a visão restante do paciente – o que demonstra a importância do diagnóstico precoce. O tratamento pode ser feito de diferentes formas de acordo com o nível de evolução da doença e consiste na redução dos níveis de pressão intraocular através de colírios, laser ou intervenções cirúrgicas.

 

Confira algumas dicas:

1. Faça exames oftalmológicos regularmente – se a pressão nos olhos for normal, uma vez por ano é suficiente. Caso contrário, de três em três meses ou conforme orientação médica;

2. Diabéticos e pessoas hipertensas devem manter as doenças sob controle, pois são fatores de risco;

3.  Uma vez iniciado o tratamento, não o interrompa. A doença pode continuar se desenvolvendo mesmo sem sintomas.

 

Comunicação Social TJSP – AA (texto) imprensatj@tjsp.jus.br